Poema: Canção da Mente Desprotegida
Trago vos aqui, um poema de minha autoria, que revirando meu caderno de baboseiras, encontrei e achei bom trazê-lo para a internet, o construí com 18 anos, uma época que não foi boa em minha vida. Mas que me fez crescer:
Canção da Mente Desprotegida
Dorme ó felina
Há mentes lá fora
Que são iguais a tua, ora.
Dorme ó felina
A tempestade pode ser garoa
Se a mentalidade for boa
Não quer, não faça.
Se isso te difere de sua raça
Sinta-se divina
Ó felina
Se a mente aprisiona pessoas
A sua te tortura.
Há mentes lá fora
Que são iguais a tua, ora
Repito
Pois Deus colocou o esquisito
Pra ser o mais bonito
Além do infinito
Dorme, shhh. Sleep.
Ó felina
Esquece o mundo menina!
Se não é feliz, pelo menos finja ser
O importante é estar feliz
Feche os olhos. Sinta o odor da flor-de-lis
Dorme, ó
A tempestade vai acalmar
A chuva vai acabar
Vai demorar
Séculos vão passar, pode crer.
Vão te corroer
Mas o sol volta a brilhar.
Jéssica A. Rossa.
Ainda bem que essa fase já se foi. Transições de fases são difíceis eu sei. Ainda bem que sempre gostei de ler e escrever. Era como um desabafo meu. Por isso deixo aqui uma dica minha: arranje um canto para você escrever quando estiver triste. É bom colocar para fora. Mesmo que você não seja bom com isso. Não guarde para si seus sentimentos, não se machuque. A tristeza é uma grande inspiração para grandes obras de arte.
Me sigam no Brazilian Goth Scene.
Nenhum comentário:
Postar um comentário